O volante Gustavo Cuéllar desembarcou em Porto Alegre para reforçar o Grêmio, mas sua trajetória poderia ter sido diferente. Antes de acertar com o Tricolor Gaúcho, o colombiano esteve próximo de um retorno ao futebol carioca, negociando com o Fluminense. No entanto, um detalhe curioso acabou travando as tratativas e afastando o jogador das Laranjeiras.
Após deixar o futebol árabe, onde atuava desde 2019, Cuéllar despertou interesse de diversos clubes brasileiros. O Grêmio agiu rapidamente e garantiu a contratação do meio-campista de 32 anos, assinando um contrato válido até o fim de 2026.
No entanto, o Fluminense também entrou na disputa e chegou a apresentar uma oferta semelhante à do Tricolor Gaúcho. O que impediu o avanço do negócio, porém, não foi apenas uma questão financeira.
Por ligação com o Flamengo, Cuéllar rejeitou Fluminense e escolheu o Grêmio
O volante construiu uma forte identificação com o Flamengo, clube que defendeu entre 2016 e 2019, e carrega essa relação na pele, literalmente. Cuéllar tem uma tatuagem do escudo rubro-negro no braço, o que gerou resistência interna na diretoria do Fluminense e entre os torcedores.
Para tentar amenizar a situação, dirigentes do clube carioca chegaram a sugerir que ele fizesse uma nova tatuagem com símbolos do Fluminense, mas a ideia não avançou.
Diante do impasse e da polêmica gerada, Cuéllar optou por assinar com o Grêmio, onde chega como um dos principais reforços da temporada. O colombiano traz consigo a experiência de uma passagem vitoriosa pelo Flamengo, com títulos expressivos como a Libertadores e o Brasileirão de 2019, além de dois Campeonatos Cariocas.
Agora, no Grêmio, Cuéllar será peça fundamental no meio-campo da equipe comandada por Gustavo Quinteros, agregando qualidade na marcação e saída de bola. Sua chegada reforça a ambição do clube para a temporada, com a expectativa de brigar por títulos em 2025.
